Exercício de equilíbrio reduz quedas e aumenta estabilidade

Imagem de uma mulher madura em pé sobre uma perna fazendo exercício de equilíbrio em casa.
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Por Redação Foz

O envelhecimento da população ampliou o interesse por práticas que reforçam a estabilidade corporal. A perda de coordenação e a maior probabilidade de quedas após os 65 anos tornaram o tema recorrente em programas de saúde e em orientações de fisioterapia. Assim, a proposta central do exercício de equilíbrio é favorecer movimentos seguros ao caminhar, levantar, girar o corpo e realizar tarefas simples do cotidiano.

De acordo com o National Institute on Aging, exercícios de equilíbrio podem ajudar a manter a estabilidade e a confiança em qualquer idade. “O equilíbrio não depende apenas do tempo dedicado às sessões de atividade física, mas da inclusão de pequenos desafios ao longo do dia, como levantar de uma cadeira sem apoio ou firmar o peso do corpo em apenas um dos pés por alguns segundos”, diz.

Risco e autonomia no envelhecimento

A maior parte das quedas ocorre em atividades corriqueiras. O risco, porém, aumenta quando há redução de força muscular, menor sensibilidade plantar ou dificuldade de reação a mudanças rápidas de posição. A instabilidade pode levar a fraturas e perda de autonomia, o que afeta a mobilidade e a confiança para se deslocar. Assim, se exercitar tende a ser recomendado antes da fase avançada do envelhecimento.

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Caminhar já favorece ajustes contínuos de postura. Cada passo demanda distribuição de peso, orientação espacial e controle do eixo corporal. Portanto, a prática regular cria repertório motor que ajuda na prevenção de movimentos bruscos descoordenados. A inclusão de pequenas condutas ao longo do dia evita a ideia de que equilíbrio é um exercício à parte ou reservado a sessões longas e complexas.

Exercício de equilíbrio no dia a dia

O uso de exemplos cotidianos facilita a compreensão. Equilibrar-se em um pé ao escovar os dentes ou levantar de uma cadeira sem apoiar as mãos pode parecer um gesto menor. Ainda assim, tais movimentos desenvolvem a coordenação e reforçam a confiança corporal. O próprio guia do NIA destaca que práticas simples podem ter impacto significativo quando realizadas com regularidade e cuidado técnico.

Força muscular e equilíbrio se influenciam. A estabilidade depende dos músculos das pernas, quadris e abdômen, que ajustam o corpo conforme a posição. Atividades combinadas, que incluem fortalecimento moderado, costumam gerar resultados mais consistentes na prevenção de quedas. O exercício de equilíbrio não se limita ao ato de ficar parado. O corpo corrige o centro de gravidade a cada movimento.

Imagens Reprodução
Imagens ilustrativas de exercícios de equilíbrio.
Exemplos de exercícios de equilíbrio

Mudanças de peso na prática

Mudanças de peso são um exercício clássico. A prática consiste em transferir lentamente o peso de um lado para o outro, observando a posição dos pés e o alinhamento da coluna. A intenção é perceber o corpo durante o deslocamento, sem pressa, mantendo a postura estável. Por certo, a regularidade tende a ampliar a consciência corporal e reduzir inseguranças em superfícies irregulares.

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O equilíbrio em uma perna explora um desafio maior. Ele reforça a percepção de onde está o centro do corpo e ajuda a criar referência de alinhamento. Mas o exercício pode começar com apoio leve em uma superfície e evoluir para a ausência de contato. A referência principal é manter o tronco alinhado, com respiração calma e foco na sensação de sustentação do pé no chão.

Coordenação e força nos braços

O movimento com bíceps, realizado com pesos leves, combina coordenação de braços e estabilidade de tronco. O objetivo não é hipertrofia, mas a integração entre membros superiores e o centro do corpo. A integração apoia movimentos diários, como carregar sacolas ou apoiar para se levantar. Um pequeno aumento de força pode melhorar reações rápidas e a capacidade de corrigir desequilíbrios.

Práticas orientais, como tai chi, por exemplo, são cada vez mais recomendadas em programas de prevenção de quedas. Conforme a Harvard Health Publishing, “o tai chi é frequentemente descrito como meditação em movimento e demonstrou melhorar o equilíbrio e a coordenação”. A fluidez dos movimentos favorece consciência corporal e ritmo, sem impacto nas articulações.

Exercício de equilíbrio ao longo do tempo

A regularidade define os resultados ao longo do tempo. Logo, começar cedo facilita a manutenção da mobilidade. Ainda assim, iniciar após os 60 anos também traz benefícios claros na redução de quedas e na confiança para caminhar em ambientes movimentados. O exercício de equilíbrio pode ser adaptado para diferentes níveis de condicionamento, o que torna a prática acessível a todos.

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