Empreender no mercado digital transforma jovens em milionários

Empreender marketing digital
Por Redação Foz

Nunca na história do mundo foi tão simples e barato empreender e, com trabalho duro, enriquecer em um curto espaço de tempo. Mas não no mercado tradicional, físico; e sim no digital, no qual a barreira de entrada é muito baixa ou não existe. Para se ter ideia, alguns negócios exigem muito pouco ou nenhum capital para começar. Vender infoprodutos como afiliado é um deles. Basta estudo, estratégia e dedicação.

Milionária em três anos

A uruguaia Gimena de Souza que o diga. Depois de duas tentativas frustradas de cursar medicina no Brasil, decidiu empreender no mercado digital como afiliada. Em três anos — e aos 23 de idade —, faturou R$ 30 milhões líquidos, pois não investiu em tráfego. Seus vídeos de poucos segundos, que ela faz em cinco minutos, alcançam em média dois milhões de pessoas na rede Tik Tok.

“Meus resultados se dividem entre antes e depois do Tik Tok”, disse em entrevista ao podcast da Kiwify, que toda semana recebe jovens já milionários para falar sobre suas trajetórias. O sucesso como afiliada levou Gimena a produzir seus próprios infoprodutos. Começou com um ebook, no qual ensina todas as estratégias que usa para faturar múltiplos dígitos, e, na sequência, criou sua mentoria.

Empreender com PLR

A escalabilidade é a pista para entender o rápido enriquecimento de empreendedores digitais. Enquanto expandir um negócio físico é muito mais lento e caro — requer abrir novas lojas, contratar funcionários, pagar uma série de encargos etc. —, na internet basta ter um bom produto, uma boa oferta e investir em tráfego para alcançar centenas de milhares de pessoas no Brasil e mundo afora em algumas semanas.

Foi o que levou Henrique Guelere a faturar R$ 11 milhões em apenas 11 meses com PLR (Private Label Rights, ou Direitos de Marca Própria, em tradução livre), mais conhecido como tráfego direto, modelo de negócio em que não é preciso aparecer para vender. Ao clicar no anúncio do vendedor, em geral veiculado no Facebook, a pessoa é levada a uma página externa para efetuar a compra.

Fotos Jack Moreh e NappyStudio
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Internet faz milionários em três anos

R$ 500 mil em dois meses

Com o primeiro infoproduto, no nicho de celulite, Henrique fez R$ 500 mil em vendas em dois meses e meio, pois no início não tinha muito dinheiro para investir em tráfego. “Escalar no digital é muito fácil. Basicamente, é fazer mais criativo (anúncio) e botar mais grana no tráfego. É bizarro. Por isso muita gente ainda duvida do digital”, contou no canal do também empreendedor André Victor no Youtube.

Em vez de vender infoprodutos como afiliado e ganhar um percentual da venda — que costuma ser alto —, quem empreende com PLR adquire os direitos sobre um conteúdo já pronto — ebooks e cursos, por exemplo — e o vende como produto próprio, podendo editá-lo, inserir sua marca etc. Neste modelo, a margem de lucro é de 100%. Será preciso traduzi-lo também, pois, em geral, é produzido em inglês.

Empreender com blog

PLR exige ainda um conhecimento extra para lidar com algo chamado de contingência. Quando o perfil ou a conta responsável pelo anúncio que está sendo veiculado sofre bloqueio das plataformas — Facebook e Google —, é necessário contorná-lo para que a campanha não seja interrompida e as vendas não parem. É chato, mas tem solução. Ocorre toda vez que se escala um produto muito rápido.

Blogs são outro modelo de negócio muito lucrativo na internet. Porém, a escalada é gradual. E dão um pouco mais de trabalho. Além de ter que criá-los e produzir conteúdo, é preciso adequá-los para submetê-los à aprovação do Google, sem a qual não é possível faturar com a veiculação de anúncios, sua principal fonte de receita. Mas não a única. A venda de produtos físicos e digitais como afiliado, é outra.

R$ 1 milhão por mês com blogs

Charlies Rodrigues é um dos expoentes no segmento. Depois de algumas dificuldades iniciais, em razão do pouco conhecimento e dinheiro que tinha quando começou, seu faturamento hoje com blogs — ele tem mais de um — gira em torno de R$ 1 milhão por mês apenas com Google Adsense (serviço de publicidade do Google que monetiza sites e blogs). Sua receita bruta total, contudo, já superou os R$ 22 milhões.

Blog gera dinheiro quando as pessoas que o visitam veem ou clicam nos anúncios que veicula, e não necessariamente com a venda de produtos físicos ou infoprodutos por meio de afiliação. Assim, quanto mais visitantes recebe, mais fatura — e o pagamento é em dólar. Portanto, a exemplo dos negócios anteriores, investir não só em tráfego, mas também em conteúdo de qualidade, é decisivo para o seu sucesso.

Empreender com produtos on demand

Print on demand é um modelo de negócio online mais recente — mas em expansão —, no qual a barreira de entrada é também muito baixa. Consiste em personalizar produtos como camisetas, canecas e bonés com marca e estampas próprias e comercializá-los por demanda. Ou seja, só são produzidos quando vendidos. Não há estoque e o envio é feito pela empresa que faz as impressões.

Ao vendedor cabe apenas cuidar da venda e determinar quanto quer lucrar por peça, além de criar a logomarca e as estampas que vão ser impressas. Parece simples; e, de fato, é. As empresas que oferecem o serviço, como a Montink e a Reserva Ink, permitem ainda a criação de lojas personalizadas dentro das suas plataformas, com domínio próprio e checkout já instalado. Outras opções print on demand são a Dimona, Printful e Uma Penca.

Mais opções

Canal no Youtube — Empreender criando conteúdo audiovisual é outra opção altamente rentável, porém mais a médio e longo prazo. Dos 195 mil youtubers brasileiros, quatro em cada dez vivem exclusivamente do que recebem na plataforma, mostra uma pesquisa feita em 2023 pela Oxford Economics. Além de ganhar com a visualização dos anúncios veiculados no canal, é possível gerar receita também por meio de parcerias com marcas diversas — dependendo da audiência —; como afiliado de produtos e infoprodutos; vendendo cursos e treinamentos; e até mesmo via doações espontâneas feitas pelos fãs.

Dropshipping — Modelo de negócio cujo conceito é vender sem ter estoque. Os pedidos feitos no site ou na página de venda são transferidos diretamente para o fornecedor — em geral, chinês —, que os envia para o cliente. Porém, o objetivo principal é obter ganhos exponenciais escalando produtos certeiros, e não com variedade. Exige algum capital para começar e muito trabalho.

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